Na manhã desta quarta-feira (28/5), o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) citou os senadores Plínio Valério (PSDB) e Omar Aziz (PSD) na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), relembrando a discussão no Senado Federal, na terça (27), com a Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva.

Críticas a Plínio Valério

O início do discurso na tribuna foi marcado por críticas ao senador Plínio e acusações de desrespeito à ministra Marina.

“Ele perdeu uma oportunidade ímpar de fazer um debate elevado. Ali era para contrarrazoar os questionamentos e as barreiras ambientais impostas pelo Ministério do Meio Ambiente. E, novamente, ele erra e comete um desrespeito claro à ministra de estado. Eu posso discordar de qualquer pensamento, mas quando você passa para o campo do desrespeito, você perde toda a razão”, disse Wilker

O senador Plínio Valério
O senador Plínio Valério (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Wilker também aproveitou a oportunidade para aconselhar o senador a pedir desculpas publicamente à ministra.

“Eu acredito que o senador Plínio Valério pode agora, pelas suas redes sociais e numa oportunidade publicamente, fazer esse pedido de desculpas. E aí, sim, abrir a discussão no que diz respeito à importância desta rodovia federal”, declarou.

Apoio a Omar Aziz

Ao posicionamento de Omar Aziz, que também discutiu com Marina Silva, Wilker Barreto teceu elogios, afirmando que houve coerência da parte do senador durante a discussão.

“Eu concordo com o posicionamento do senador Omar Aziz. As fundamentações, os argumentos trazidos pelo senador Omar foram coerentes. Ali foi um confronto de ideias”, disse o parlamentar.

“O senador Omar foi muito feliz. A fala não foi de desrespeito, foi de indignação. Porque também naquela fala está a fala do mais humilde do interior”, complementou ele.

Omar Aziz no Senado - (Foto: Ariel Costa).

Desmatamento e críticas ao governo federal

Segundo o deputado, a fala de Marina sobre o aumento no desmatamento da região faz sentido, porém é resultado da falta de apoio do governo federal durante as últimas três décadas.

“O posicionamento feito pela ministra de que a Amazônia, a BR, devastou mais quando passou a ser anunciada a sua pavimentação, eu até acho que tem um pouco de fundamento, mas pela lentidão do poder público de tomar a sua parte, tem 30 anos que se fala em pavimentar, 30 anos de desgoverno, porque quando o estado não está presente. O que impera? A ilegalidade”, declarou o parlamentar.

Com informações Redação

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