O dólar fechou em queda de 1,52% nesta segunda-feira (14), cotado a R$ 5,851, com o mercado ainda atento à política tarifária dos Estados Unidos.

O presidente Donald Trump flexibilizou, na noite de sexta, a aplicação do tarifaço a uma série de produtos eletrônicos, como smartphones e computadores. O recuo é temporário, segundo a Casa Branca, mas trouxe alívio aos operadores neste pregão.

Bolsas pelo mundo registraram altas firmes, e Wall Street ensaiou mais uma recuperação do tombo das últimas semanas. O índice de tecnologia Nasdaq subiu 0,64%, enquanto o S&P500 e o Dow Jones avançaram 0,79% e 0,78%, respectivamente.

O presidente Donald Trump flexibilizou, na noite de sexta, a aplicação do tarifaço a uma série de produtos eletrônicos, como smartphones e computadores. O recuo é temporário, segundo a Casa Branca, mas trouxe alívio aos operadores neste pregão.

Bolsas pelo mundo registraram altas firmes, e Wall Street ensaiou mais uma recuperação do tombo das últimas semanas. O índice de tecnologia Nasdaq subiu 0,64%, enquanto o S&P500 e o Dow Jones avançaram 0,79% e 0,78%, respectivamente.

O Ibovespa seguiu a tendência e fechou em alta de 1,38%, a 129.453 pontos.

O recuo de Trump isenta os eletrônicos das tarifas de 145% sobre importações da China e de 10% sobre outros países. A lista de exceções foi publicada pela alfândega norte-americana e inclui discos rígidos, processadores de computador e chips de memória, entre outros -itens que, em geral, não são fabricados pelos Estados Unidos.

As isenções, segundo um alto funcionário do governo ouvido pelo New York Times, visam manter o fornecimento de semicondutores, uma tecnologia fundamental usada em dezenas de produtos.

Trump, porém, disse no domingo que não houve “exceção tarifária” na medida. São produtos que estão “apenas sendo realocados para uma categoria tarifária diferente”, além de estarem sujeitos à taxa de 20% imposta à China em fevereiro como retaliação pela entrada da droga fentanil.

Horas antes, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, havia afirmado que esses produtos eletrônicos podem ser impactados por tarifas separadas em um mês, o que deu força à impressão de que as isenções são apenas temporárias.

“O ambiente ainda é de muita incerteza e insegurança por conta dessa postura inconsistente da Casa Branca, principalmente para quem tem que tomar decisões de longo prazo”, comenta Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX

O recuo, no entanto, fortalece a impressão de que há espaço para negociações no tarifaço, aliviando parte das tensões que pressionaram os mercados nas últimas semanas.

O principal temor é que as tarifas afetem profundamente o comércio internacional pela diminuição de fluxos e encarecimento de produtos-chave nas cadeias de abastecimento. Isso poderia trazer um repique para a inflação global e levar algumas das principais economias do mundo, incluindo os Estados Unidos, a uma recessão.

“Estamos em uma posição muito melhor do que na sexta-feira” e os investidores de tecnologia “agora podem respirar aliviados”, escreveu o analista Daniel Ives, da Wedbush. “Mas ainda há muita incerteza, caos e confusão sobre os próximos passos, com as negociações tarifárias com a China sendo o ponto central.”

Fonte: Jornal de Brasília

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