O casamento de Isabele Oliveira Simões, filha de Erisvanha Ramos de Souza e do empresário José Ferreira de Oliveira, o ‘Passarão’, fundador do poderoso Grupo Chibatão, está gerando um grande impasse judicial. A cerimônia, que aconteceu na Itália, custou cerca de 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 30 milhões) e aconteceu apenas um mês após a morte de ‘Passarão’. O que parecia ser uma celebração de amor, no entanto, esconde questões legais complexas, especialmente relacionadas ao uso do espólio do empresário.

Embora o evento tenha sido grandioso, com 150 convidados, incluindo figuras de destaque como políticos e juízes, a festa não foi financiada pelo herdeiro oficial do Grupo
Simões, mas sim por Erisvanha Ramos, que é a inventariante do espólio de seu falecido marido. O problema, segundo especialistas, é que ela teria utilizado recursos da fortuna deixada por ‘Passarão’ sem a autorização de outros herdeiros e sem aprovação judicial.

Como inventariante, Erisvanha tem o dever de administrar o patrimônio até que a divisão entre os herdeiros seja realizada. No entanto, o uso de R$ 30 milhões para financiar uma celebração de luxo em um momento de luto é questionado, pois tal decisão pode ter sido tomada sem o consentimento dos demais envolvidos. Isso levanta sérias suspeitas sobre a legalidade da utilização desses recursos, com a possibilidade de que a viúva enfrente consequências criminais por uso indevido do espólio.

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