Segundo o deputado, a declaração ocorreu durante um debate acalorado e por isso ele não teve a intenção de ofender ninguém

Após a repercussão negativa de suas declarações na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Daniel Almeida (Avante), que havia comentado sobre a morte de uma grávida na Avenida Djalma Batista, foi duramente criticado por colegas de parlamento e pela população nas redes sociais.
Em resposta, o parlamentar pediu desculpas por suas falas.
Daniel Almeida afirmou que não teve a intenção de ofender ninguém, tampouco a família da vítima, e justificou que suas palavras foram ditas durante um momento de acalorado debate com outros deputados.
“Peço desculpas! Não quis ofender, não é minha intenção ofender ninguém. Não quis vilipendiar a família de ninguém, nem usar isso politicamente. Minha intenção foi criticar a omissão da Casa, que permanece calada diante de tantas barbaridades e, nesse caso, aproveita a morte de uma família para fazer política e se engajar nas redes sociais”, declarou o deputado.
O debate iniciou quando o deputado estadual Delegado Péricles (PL) levou o caso ao plenário na segunda-feira (24), responsabilizando a falta de manutenção das vias pela tragédia e cobrando providências imediatas.
A fala de Daniel Almeida gerou críticas de outros parlamentares e internautas. O ponto mais polêmico foi o uso da palavra “alarde” para se referir ao caso, o que foi considerado insensível diante da comoção pública.
Na sequência, o presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (União Brasil), também se manifestou, afirmando que o Governo do Amazonas havia repassado verbas para o asfaltamento de Manaus há dois anos e questionando o uso desses recursos pela gestão municipal.
O pronunciamento do irmão do prefeito de Manaus, gerou indignação no plenário e acirrou os ânimos, especialmente, em confronto com Roberto Cidade, que tem alianças políticas com o governador Wilson Lima (UB).
A deputada estadual Débora Menezes (PL), que presidia a sessão, precisou cortar os microfones dos três deputados envolvidos para restabelecer a ordem no plenário da Casa (Aleam).
Com informações assessoria