Em mais um capítulo do escândalo que envolve a viagem do prefeito David Almeida ao Caribe durante o Carnaval, a representação, protocolada pelo Vereador Coronel Rosses, ganhou respaldo técnico após análise minuciosa dos documentos ou da falta deles. Com esse novo respaldo técnico o Tribunal de Contas do Estado (TCE) confirmou o que a população já desconfiava: há fortes indícios de irregularidades que podem configurar enriquecimento ilícito e uso indevido do erário público

Ao ser questionado sobre os custos da viagem que incluiu esposa e empresários em roteiro paradisíaco, David Almeida apresentou dois recibos vagos, somando mais de R$ 30 mil, apenas para “upgrades” e trechos específicos das passagens. O TCE não comprou a explicação e destacou a ausência de comprovação da origem dos recursos.

A defesa do prefeito negava que a Construtora Royal Tech não tinha vínculos com a Prefeitura. O laudo do TCE, porém, mostrou a verdade: a empresa recebeu mais de R$ 7 milhões entre 2020 e 2025, graças a prorrogações suspeitas. Além disso, havia contratos ativos com outras empresas que podem ter custeado a viagem evidenciado um claro conflito de interesses.

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